Uma santa com mancha vermelha na testa virou caso de investigação por parte da Igreja Católica em Goiás. Tratada como possível mancha de sangue, a coloração surgiu em uma imagem de Santa Rita de Cássia, na igreja do povoado de Estulânia, em Piracanjuba. A marca, que se formou a partir de uma fissura, foi notada por fiéis durante as festividades de maio deste ano. No entanto, o caso foi mantido em sigilo pela paróquia, até agora.
O líquido vermelho chamou a atenção dos devotos durante a festa da padroeira, mas a investigação só ganhou destaque após a abertura do processo investigativo. A Igreja busca esclarecer se o ocorrido é um fenômeno natural, resultado de alguma intervenção humana ou, em uma possibilidade mais rara, um milagre.
Bispo quer explicação
Segundo o bispo Dom José Aparecido de Almeida, embora a Igreja tenha fé nos milagres, o principal objetivo da investigação é apurar a verdade dos fatos. Ele enfatizou que a prioridade é esclarecer a realidade do ocorrido, sem antecipar conclusões sobre a natureza do fenômeno.
Os primeiros resultados dos exames realizados já foram entregues, mas os testes complementares ainda estão em andamento. O bispo informou que, ao final da apuração, o caso será comunicado ao representante do Papa no Brasil. Além disso, as pessoas que testemunharam a aparição do líquido na imagem serão ouvidas nos próximos dias.
Enquanto a investigação continua, a comunidade religiosa segue acompanhando o caso e aguardando mais esclarecimentos sobre o fenômeno e seu possível significado para a fé local.